Friday, October 7, 2011

"Se mil vidas eu tivesse, todas eu daria para as mulheres da China"

"Se mil vidas eu tivesse, todas eu daria para as mulheres da China", disse Lottie Moon. Estas palavras foram um testemunho de quanto Cristo a tinha mudado. Ela não foi sempre tão dedicada, bem ao contrário, quando criança que ela foi chamada de "diabinha" por causa de sua atitude desafiadora.


O pai de Lottie era um comerciante de algodão, quando ela nasceu em Viewmont, uma plantação de Virginia, nos Estados Unidos em 1840. Mas ele morreu quando ela tinha treze anos. Será que a amargura com Deus pela perda de seu pai a levou à rebelião?


Lottie não gostava de ir à igreja. Mas por causa de um amigo, ela concordou em participar de uma reunião missionária. Nesta reunião, o Espírito Santo a mostrou como era ruim o seu espírito. Depois de orar a noite toda, ela confessou seu mau comportamento com Deus e com  os outros. Ela decidiu tornar-se uma missionária. Lottie se tornou uma boa aluna, trabalhou duro e se graduou com seu mestrado. Dois anos mais tarde, partiu como missionária Batista do Sul dos Estados Unidos para a China. Ela fazia apelos inspirados para arrecadar um fundo de missão nos Estados Unidos antes de partir, especialmente no Natal. Chegando na China, neste dia, 7 de outubro de 1873, começou a trabalhar em Tonchow, norte da China.




Os chineses não respondem bem a abertura cultural. Quando ela lhes ofereceu biscoitos caseiros eles recusaram, pensando que estavam envenenados. Aos poucos, ela quebrou barreiras. Ela usou suas habilidades em tricô e costura para atrair o interesse das mulheres  chinesas.


Onze anos depois de ter chegado na China ela se preparava para tirar sua primeira férias, o que era muito necessário. Ela estava prestes a embarcar para os Estados Unidos, os homens de Pintow chegaram a pé, implorando-lhe para vir trabalhar na sua cidade, onde muitos estavam ansiosos para ouvir o evangelho. Lottie imediatamente abandonou seus planos para um descanso, mudou-se para Pintow, e levou muitas pessoas a conhecer a Jesus, aquele que tinha mudado sua vida. Durante seus quarenta anos na China, ela teve apenas três folgas.


Quando ela estava na casa dos setenta anos, a China sofreu uma fome severa. Lottie não aceitava comer porque o seu povo não tinha nada para comer. Naturalmente ela ficou doente. Ela foi colocada no barco para voltar para a América, mas morreu de fome quando o navio atingiu Kobe, no Japão. Ela pode não ter dado mil vidas imaginárias para a China, mas ela deu o que ela tinha.

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